Sob um arquipélago de nuvens
Como ilhas grandes, médias e pequenas
Com formas variáveis: ora de cabeças zens
Ora das clássicas ovelhinhas pastando serenas
No campo azul do céu infinito
Cresce em mim a consciência de ser um espírito
Aprisionado na gaiola do corpo
E contido pelas grades do tempo
Na roda evolutiva de vidas e mortes
Até, como nuvens, nos dissolvermos
Nós todos que hoje vivemos
Virados em pó um dia estaremos
Como chuvas evaporadas em novas nuvens...
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