Eu hoje fui às lágrimas até
Ouvindo Geraldo Vandré
Explicando: Gente, a vidaNão se resume em festivais!
Como quem diz: As “marmeladas”
Estão instaladas em todos os cais...da vida
Foi pelo momento de poética catarse coletiva o meu choro
Catarse ocorrida no mais puro estilo popular, em coro
(Como nas antigas tragédias gregas encenadas)
Com a massa gritando enfurecida: É marmelada!!
E o grito se propagando feito flechas pelos ares
Via rádio e TV em P&B ecoando pelos lares...
Talvez o único momento em nível de Brasil
Com o povo e a flor enfrentando o canhão e o júri:
“Com a história na mão, caminhando e cantando
E seguindo a canção”... contra o coturno e o fuzil
(Seguindo a poesia da canção e não cartilhas de subversão).
Calados, Vandré e nós, o coro da canção
Que caminhamos várias utopias desde então
Chegamos até aqui esperando acontecer sem crer
E eis que chego à conclusão desta longa caminhada:
Gente, a vida é uma grande marmelada!
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