Na pressa de chegar no melhor lugar
(antes que eu morra ou ele acabe)Sigo como no vácuo de uma ambulância
Que vai abrindo o caminho da emergência
No trânsito congestionado de ganâncias
Na via beira-mar do calçadão da inconsciência
Mas sigo percebendo a beleza contida na paisagem
Do oceano com seus arrecifes na Boa Viagem
Que faço para conhecer o paraíso de Fernando de Noronha
Que é um reduto da natureza brasileira ilhada
De cuja exploração a indústria do turismo sexual sonha
Ver sua orla por espigões arquitetônicos ser estuprada.
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