Nos edifícios da vizinhança
Na manhã ainda escura
Luzes nas janelas dos banheiros
Projetam vultos fantasmagóricos
No gestual dos braços banhando o corpo.
No difícil ser de que sou herança
Na tarde ainda clara
Escuros nas janelas da mente
Projetam assombrações paranóicas
No ritual do corpo dominando o espírito.
Pelas janelas espiamos a vida da gente.
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