Quando olho no espelho
E vejo a minha imagem
Olhando para mim mesmo
Com o meu olho olhando a si próprio
Percebo que nem minha imagem é permanente
E entendo a dificuldade de meditar:
O fazer a mente refletir-se como mera mente
Sem as imagens que em pensamentos faz de si
Consolidadas como um Eu, personagem inventado
Para ser nosso roteirista no teatro de marionetes da vida
E que por ser meramente ficção mental
É feito vampiro, não reflete em espelho algum
Mas suga toda a nossa vivência do aqui e agora temporal.