E pensar que eu próprio
Que hoje vivo desta forma aburguesadaQuando guri, nadava solto no rio
Andava descalço nos matos
E nos morros cobertos de geada
Vivia como índio, em orfanatos
Bebendo, no chão, água de vertente
Sonhando em crescer para virar gente...
E pensar que eu era um filhote de animal humano
Naturalmente feliz no existir cotidiano, sem pensar.
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