Boto a cara no mundo
Pra apanhar ou ser beijadaMostro as rugas deixadas
Como marcas dos tempos idos
De carências e desafios vencidos.
Boto a cara e não fico mudo
Abro a boca no trombone do poema
Ao internauta que no meu blog rema
Com clics compulsivos no seu mouse
Feito um náufrago que à deriva passa
Levado pelas correntezas de links sem rumo
Deixando o seu rastro no contador de acessos:
Quem avisa amigo é
Nas águas traiçoeiras
Do cyberespaço não dá pé!